4º Postulado (O Espaço Cósmico)

Cremos e ensinamos que o chamado espaço Cósmico é o vazio-neutro infinito, ilimitado, indefinido na realidade de sua natureza própria.

É o meio sutil, neutro, imponderável, que a substâsncia-etérica interpenetra e, consequentemente, onde as partículas desconhecidas e as qualificadas como íons, elétrons, nêutrons, etc. se agitam na forma dos átomos propriamente compreendidos...

A razão de ser desse espaço cósmico é a própria vacuidade, de natureza extrínseca da substância, dos Espíritos e do Deus-Pai. Portanto, é uma realidade, é uma natureza Incriada.

Sua dita razão de ser é Arcano Divino do SER SUPREMO.

Todavia, o Arcano Maior nos diz: “É a Casa do Pai, ele habita-a também e é o Único que pode ‘percorrê-la’ em sua totalidade, infinita, ilimitada” porque “só o Pai quem pode limitar o próprio infinito”.

Esse Arcano levanta, em relação a essa vacuidade, um duplo sentido, ou seja, uma “divisão” em seu “meio” sutil: a) como o vazio-neutro mesmo, onde a substância-etérica não interpenetrou; onde não há vida própria; onde não habita;onde inexiste quantidade, ou seja, onde nem as mais simples partícula atômica penetrou. Esse aspecto do espaço cósmico é o que a nossa doutrina aponta como o COSMOS ESPERITUAL (vide sua relação direta com o Carma-Causal).

b) O outro aspecto dessa “divisão” aponta-o como o meio sutil desse vazio-neutro, onde a substância interpenetrou, existe, habita. Onde, no príncipio dos fenômenos da criação, ela dominava, em constante estado de explosão (seu moto próprio se convusionava somente até o 1°, 2º e 3º estados  - era o caos permanente. Porque, já o dissemos, o 4º estado já foi obra do Poder operante do pai, por isso que o Arcano diz que a lei natural da substância ou matéria foi coordenada).

Daí, dessa condição da substância-etérica, desse 4º estado (dentro desse meio sutil onde dominava e habita) foi que o Pai criou o UNIVERSO ASTRAL(vide Carma-Constituído). Cremos e ensinamos que o chamado espaço Cósmico é o vazio-neutro infinito, ilimitado, indefinido na realidade de sua natureza própria.

Fonte: Doutrina Secre da umbanda

Autor: W. W. d Matta e Silva