Aspectos Históricos da Umbanda - Zélio de Moraes

Zélio de Moraes e o Caboclo das Sete Encruzilhadas

A história da primeira manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas anunciando a Umbanda sofre algumas variações de narrador para narrador, mas a estrutura básica se mantém inalterada.

Zélio Fernandino de Moraes nasceu em abril de 1891 e viveu, desde a infância até a juventude, com seus pais em São Gonçalo, município vizinho de Niterói, no bairro das Neves.

Leal de Souza jornalista que conheceu de perto a família Moraes, relatou (O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda, 1933) que Zélio pertencia a uma família humilde cuja residência era uma casa pobre de um bairro paupérrimo.

Aos 17 anos quando estava se preparando para servir as Forças Armadas, fatos estranhos começaram a lhe acontecer: ora ele assumia a estranha postura de um velho, falando coisas aparentemente desconexas, como se fosse outra pessoa, e em outras ocasiões, sua forma física lembrava um felino lépido e desembaraçado que parecia conhecer os segredos da natureza, os animais e as plantas.

A princípio, a família achou que houvesse algum distúrbio mental e o encaminhou ao seu tio, Dr. Epaminondas de Moraes, médico psiquiatra e diretor do Hospício da Vargem Grande que após alguns dias de observação, e não encontrando os seus sintomas em nenhuma literatura médica, sugeriu a família que o encaminhassem a um padre para um ritual de exorcismo, pois desconfiava que o sobrinho estivesse possuído pelo demônio. Após um padre da família realizar rituais de exorcismo não conseguiu nenhum resultado, pois as manifestações prosseguiram.

Tempos depois Zélio foi acometido por uma estranha paralisia, para o qual os médicos não conseguiram encontrar a cura.

Certo dia, de forma repentina, Zélio ergueu-se do seu leito e declarou: "amanhã estarei completamente curado". No dia seguinte começou a andar como se nada tivesse acontecido. Nenhum médico soube explicar como se deu sua recuperação.

Sua mãe levou Zélio a uma negra benzedeira chamada Cândida - figura conhecida na região e que incorporava o espírito de um preto velho chamado Tio Antonio. A entidade recebeu o rapaz e fazendo suas rezas disse-lhe que aquilo que ele possuía era proveniente da mediunidade que estava aflorando e que deveria trabalhar com a caridade.

O Pai de Zélio era um simpatizante do espiritismo e mantinha o hábito da leitura da obra de Allan Kardec. No dia 15 de novembro de 1908, por sugestão de um amigo de seu pai, Zélio foi levado a Federação Espírita de Niterói, onde foram convidados pelo presidente daquela instituição, Sr. Jose de Souza, a sentarem-se a mesa.

Movido por uma força estranha, alheia à sua vontade e contrariando as normas do culto realizado, que impedia o afastamento dos componentes da mesa, Zélio levantou-se e disse que ali faltava uma flor. Foi até o jardim apanhou uma rosa branca e colocou-a no centro da mesa na qual se realizava o trabalho. Iniciou-se, então, uma estranha confusão no local, ele incorporou um espírito e, simultaneamente, diversos médiuns presentes apresentaram também incorporações de caboclos e pretos velhos.

Advertidos pelo dirigente do trabalho, a entidade incorporada no rapaz perguntou:

"Porque repelem a presença dos citados espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Seria por causa de suas origens sociais e da cor?"

Após um caloroso diálogo, os dirigentes da sessão tentaram doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma fundamentada argumentação. O Sr. José de Souza, médium vidente, interpelou o espírito manifestado no jovem Zélio:

Quem é você que ocupa o corpo deste jovem?

Ao que o espírito respondeu:

Eu sou apenas um caboclo brasileiro.

O médium pergunta, então:

Porque o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados?

O espírito responde:

Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.

O médium indaga:

Qual o seu nome meu irmão?

O espírito então responde:

Se querem saber meu nome que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as famílias e que há de perdurar até o final dos tempos.[1]

Sr. José, então indaga:

Por que fala deste modo e se identifica como caboclo, se eu vejo em você restos de vestes clericais?

Ao que o caboclo responde:

O que você vê em mim são os restos de uma existência anterior. Fui um padre jesuíta, mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como um caboclo brasileiro.[2]

No desenrolar dessa “entrevista”, entre muitas outras perguntas, o médium teria perguntado se já não bastariam as religiões existentes e fez menção ao espiritismo, então praticado, e, foram essas as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas:

Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal. Rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornam iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essa mesma diferença até mesmo além da barreira da morte. Por que não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas importantes na terra, também trazem importantes mensagens do além? Por que o não aos Caboclos e Preto-Velhos? Acaso não foram eles também filhos do mesmo Deus?

A seguir, fez uma série de revelações sobre o destino próximo da humanidade:

Esse mundo de iniqüidade, mais uma vez será varrido pela dor, pela ambição do homem e pelo desrespeito às leis de Deus. As mulheres perderão a honra e a vergonha, a vil moeda comprará caracteres e o próprio homem se tornará efeminado. Uma onda de sangue varrerá a Europa e quando todos acharem que o pior já foi atingido, outra onda de sangue, muito pior que a primeira, voltará a envolver a humanidade e um único engenho militar será capaz de destruir, em segundos, milhares de pessoas. O homem será vítima de sua própria máquina de destruição. [3]

Prosseguindo, disse ainda o Caboclo:

Amanhã, na casa onde o meu aparelho mora, haverá uma mesa posta a toda e qualquer entidade que queira ou precise se manifestar, independentemente daquilo que haja sido em vida, e todos serão ouvidos e nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais, e ensinaremos àqueles que souberem menos, e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai.

O vidente ainda perguntou:

Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto?

E o Caboclo respondeu:

Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei.

E no final a Entidade ainda pronunciou:

Levarei daqui uma semente e vou plantá-la nas neves onde ela se transformará em árvore frondosa.[4]

Zélio de Moraes relatou o que ocorreu no dia seguinte:

Minha família estava apavorada. Eu mesmo não sabia explicar o que se passava comigo. Surpreendia-me haver dialogado com aqueles austeros senhores de cabeça branca, em volta de uma mesa onde se praticava para mim um trabalho desconhecido. Como poderia, aos dezessete anos, organizar um culto? No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e por que dizia. Era uma sensação estranha: uma força superior que me impelia a fazer e a dizer o que nem sequer passava pelo meu pensamento.

E, no dia seguinte em casa de minha família, na Rua Floriano Peixoto, 30, em Neves, ao se aproximar a hora marcada, 20 horas, já se reuniam os membros da Federação Espírita, seguramente para comprovar a veracidade dos fatos que foram declarados na véspera, os parentes mais chegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos.

Às 20h manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que se iniciava naquele momento, um novo culto em que os espíritos dos velhos africanos, que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase exclusivamente para trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, raça, o credo e a condição social. A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal desse culto, que teria por base o Evangelho de Jesus e, como mestre supremo o Cristo.

O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto: sessões diárias das 20 às 22 horas; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito.  Deu, também, o nome desse movimento religioso que se iniciava; disse primeiro Alabanda (ou um dos presentes assim anotou), depois substituiu-o por Aumbanda, ou seja, Umbanda[5].

O grupo que acabara de ser fundado recebeu o nome de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e o Caboclo das Sete Encruzilhadas disse as seguintes palavras:

Assim como Maria acolhe o filho em seus braços, também a Tenda acolherá, como filhos, a todos que a ela recorrerem nas horas de aflição.

Ditadas as bases do culto, após responder, em latim e em alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou à parte prática dos trabalhos, curando enfermos, fazendo andar aleijados.

Antes do término da sessão, manifestou-se um preto-velho. Pai Antônio, que vinha completar as curas. Era aquele mesmo espírito de fala mansa, que foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes a mesa, dizendo as seguintes palavras:

Nêgo num senta não meu sinhô, nego fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nego deve arrespeitá.

Apos a insistência dos presentes ele argumenta:

Num carece preocupá, não. Nego fica no toco que é lugá di nêgo.

Assim, continuou expressando em palavras a sua humildade. Uma pessoa na reunião perguntou se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e a resposta foi:

Minha caximba, que nêgo deixou no toco. Manda muréque buscá.

Tal afirmativa deixou os presentes surpresos, pois era a solicitação do primeiro elemento material de trabalho. Desse fato surgiu o primeiro ponto de Umbanda, muito cantado nos terreiros:

Minha cachimba tá no toco

Manda muréque buscá

Minha cachimba tá no toco

Manda muréque buscá

No alto da derrubada

Minha cachimba ficou lá

No alto da derrubada

Minha cachimba ficou lá

Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da TNSP e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio".

Nos dias seguintes, verdadeira romaria se formou em frente a casa da família Moraes. Enfermos, cegos, deficientes físicos, vinham em busca de cura e ali encontravam. Médiuns, cujas manifestações haviam sido consideradas loucuras, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.

Cinco anos mais tarde, ou seja, a partir de 1913 manifesta-se um espírito que dá o nome de orixá Malet exclusivamente para a cura de obsedados e o combate aos trabalhos de magia negra.

Esse Espírito atuava mais no terra-a-terra e trouxe consigo do espaço dois auxiliares que haviam sido malaios na última encarnação.

Esse Caboclo que havia sido um príncipe numa ilha oriental em sua última encarnação, manipulava com maestria, as energias sutis da Natureza, exigindo para determinados trabalhos, a calma dos campos, a altura das montanhas, o retiro das florestas ou as ondas do mar.

Dez anos após em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas declarou que iniciava a segunda parte de sua missão: a criação de sete tendas, que seriam o núcleo do qual se propagaria a religião da umbanda, sendo elas as seguintes: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Barbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá; Tenda Espírita São Jorge; Tenda Espírita São Jerônimo. [6]

Centenas de Tendas foram criadas a partir das acima mencionadas. Zélio sempre trabalhou para sustentar sua família e manter os templos que o Caboclo fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais que, segundo afirmam, parecia um albergue. Por ordem do guia chefe nunca aceitou ajuda financeira, por mais que lhe tivessem oferecido.

Ministros, industriais e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos, vendo-os recuperados, procuravam retribuir o benefício com presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo.

O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples: cânticos baixos e harmoniosos, sem utilizar atabaques e palmas, vestimenta branca e proibição de sacrifícios de animais. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas coloridas, rendas e lamês ou quaisquer outros adereços, não eram aceitos. As guias usadas eram apenas as determinadas pela Entidade que se manifestava. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza e o ensinamento doutrinário com base no Evangelho constituíam os principais elementos de preparação do médium. A Tenda Nossa Senhora da Piedade, até hoje, mantém as tradições praticadas por Zélio de Moraes.

Apos 55 anos de atividade, Zélio entregou a direção dos trabalhos da Tenda N. Sª da Piedade para suas filhas Zélia e Zilméia. Mais tarde, junto com sua esposa, Maria Isabel de Moraes, médium ativa da Tenda e aparelho do Caboclo Roxo, fundaram a Cabana de Pai Antonio no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeira do Macacu, RJ, onde dedicou a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e a todos os que o procuravam.

Eles dirigiram os trabalhos enquanto a saúde de Zélio permitiu. Faleceu aos 84 anos no dia 3 de outubro de 1975.

A Tenda Nossa Senhora da Piedade contava com um médium vidente, chamado Jurandy, com certos dotes artísticos, e que retratou em 1949, o Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Antonio.

[1] Leal de Souza, o primeiro que escreveu sobre o Caboclo das Sete Encruzilhadas e sobre a Umbanda do Brasil (Espiritismo, Magia e as Sete Linhas de Umbanda, 1933) relatou a verdadeira versão do porquê do nome Caboclo das Sete Encruzilhadas, feito pela revelação dessa Entidade ao próprio Leal de Souza:

O Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à falange de Ogum e sob a irradiação da Virgem Maria, desempenha uma missão ordenada por Jesus. O seu ponto emblemático representa uma flecha atravessando seu coração, de baixo para cima. A flecha significa direção; o coração sentimento e o conjunto - orientação dos sentimentos para o alto, para Deus.

Estava esse Espírito no Espaço, no ponto de intersecção de sete caminhos, chorando sem saber o rumo que tomar, quando lhe apareceu na sua inefável doçura, Jesus, e mostrou-lhe numa região da Terra, as tragédias da dor e os dramas da paixão humana, indicou-lhe o caminho a seguir, como missionário do consolo e da redenção. E em lembrança desse incomparável minuto de sua eternidade, e para se colocar ao nível dos trabalhadores mais humildes, o mensageiro do Cristo tirou o seu nome do número dos caminhos que o desorientavam e ficou sendo o Caboclo das Sete Encruzilhadas.

[2] Apenas em 16 de novembro de 1919, o Caboclo das Sete Encruzilhadas revelou ao seu médium Zélio de Moraes a sua existência anterior como Frei Gabriel Malagrida.

[3] Os fatos históricos comprovam a exatidão das previsões do Caboclo das Sete Encruzilhadas. As duas guerras mundiais, as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagazaki, a grande degeneração dos princípios morais, o poder do dinheiro e o total desrespeito a vida humana, são provas incontestáveis do poder de clarividência do Caboclo.

[4] Ainda se comenta se o termo neves que empregou foi em sentido figurado ou se era mesmo o bairro em que o jovem e a família moravam.

[5] Muito provavelmente, ficou o nome Umbanda, e não Aumbanda, porque alguém anotou a palavra separadamente (a umbanda).

[6] O termo "espírita" foi utilizado nas tendas recém-fundadas porque naquela época não se podia registrar o nome "umbanda". Quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da umbanda.

Pesquisa: Graça Costa (Yacyamara) - TUCAT 

Fontes Bibliográficas:

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